domingo, 9 de dezembro de 2007

Miou, mas só por enquanto!

Olá pessoal!

Nove de dezembro de 2007, um dia tenso para a Bandeira. Sem muito atraso, mais ou menos às 6 horas, quatro ônibus partiram da Faculdade de Medicina, rumo à Base Aérea São Paulo, nas cercanias do aeroporto de Guarulhos.

Alguns alunos estavam na expectativa de entrar pela primeira vez numa base militar, outros queriam mais é chegar logo no Maranhão. Na base, todo mundo muito feliz, todo mundo muito contente. Depois que a Força Aérea pesou todos os bandeirantes e suas respectivas bagagens, as pessoas se ocuparam lendo, dormindo, passeando e dando uma canseira nos cadetes que tinham que correr atrás dos grupos que se dispersavam.

Muitos já sabiam que o avião estava com problemas e que o major ligaria em breve para confirmar o horário exato em que o avião chegaria. No entanto, tudo indicava que partiríamos naquele mesmo dia, com um pouco de atraso.

Lá pelas 11 da manhã, quem estava mais atento começou a perceber que pairava uma certa tensão nos "verdinhos" (diretoria), que andavam de um lado para o outro, no meio do estacionamento da base, procurando lugar na sombra para fazer uma reunião. Quem estava muito atento mesmo pôde perceber pelos rostos que o assunto não era nada bom.

De fato, não era. Foi dada a notícia de que o avião não ficaria pronto no domingo e sim na terça-feira. Ele vinha do Haiti quando teve uma pane perto da cidade de Boa Vista e naquele momento estava a caminho do Rio de Janeiro para o conserto. A diretoria estava reunida para discutir o que fazer em relação a isso e como passar a mensagem para os estudantes e discutidores já ansiosos.

A reação dos participantes em relação à notícia foi muito boa, apesar da pequena dose de desânimo, todos perceberam que não havia nada que poderia ser feito... o jeito era esperar até terça feira e reorganizar os cronogramas de atendimentos. Tudo indica que as atividades que seriam realizadas nos dois primeiros dias vão passar para o dia 14 e 19, nos quais estava marcado o "social".

Surgiram alguns boatos não confirmados acerca do problema no avião. Algumas fontes não muito confiáveis disseram que uma pomba teria sido sugada pela turbina. Quando se soube que o problema no Airbus era mais sério do que se imaginava, as mesmas fontes mudaram a versão, afirmando que o avião teria sido atingido por um dos enormes urubus penalvenses. Na realidade, o problema não foi especificado pelo comando da Força Aérea.

Danilo Bueno Ipolito
Equipe de Comunicação

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